Introdução à Eficiência Energética
A eficiência energética, pode ser entendida como a execução de um serviço com baixa perda de energia e é um tema que vem sendo muito discutido no mundo, desde a 1ª crise do petróleo na década 1970. Foi nesse período que se percebeu da real necessidade de pensar em fontes renováveis de energia como forma de racionalizar o consumo de energia e, por conseguinte, aumentar a eficiência energética das edificações, pois, afinal, os combustíveis fósseis finitos já estavam dando indícios de sua escassez.
No Brasil, a questão energética só foi realmente sentida no início do século XXI, com os apagões que deixaram cidades sem energia elétrica por horas.
A crise energética nacional no início dos anos 2000 foi a comprovação de que a geração e o consumo de energia elétrica estavam inadequados. Em 1992, as edificações residenciais, de serviços e públicas consumiam 42% da energia elétrica gerada no país. Atualmente, essa fatia representa 46,03% do total do consumo de energia elétrica no Brasil.
A partir daí, o governo começou a criar várias diretrizes, órgãos e regulamentos que visam tornar o consumo de energia mais eficiente, já que gerar um novo megawatt custa 200% mais do que economizar um megawatt.
Em contrapartida, o crescimento do poder de compra permitiu o acesso da população aos confortos proporcionados pelas novas tecnologias. Somando-se a isto, a elevada taxa de urbanização e a expansão do setor de serviços também contribuíram para o aumento do consumo.
Uma maneira de reverter esse cenário é a reestruturação de edifícios públicos e privados que possuem expressivas chances de redução de consumo de energia através de simples ações como gerenciamento da instalação, utilização de equipamentos mais eficientes, modificação de elementos pontuais de arquitetura, projeto e construção, educação dos usuários e adequação de horários de utilização dos ambientes. De qualquer maneira, cada edifício possui peculiaridades que exigem um estudo específico, a fim de garantir a melhor opção, considerando ações pertinentes e economicamente viáveis.
Referências:
<http://cpsustentaveis.planejamento.gov.br/assets/conteudo/uploads/guia-pratico-de-eficiencia-energetica.pdf